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Curativos na enfermagem: como funciona na prática

Publicado em
15/11/2023
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O trabalho do enfermeiro é constante e essencial para o bem-estar dos pacientes, desde o acolhimento até os protocolos de alta. Para complementar esses cuidados incessantes nos ambientes de saúde, o setor precisa estar atento a todo momento para resolver qualquer desafio. E uma das atividades mais frequentes é o atendimento com curativos de enfermagem.

Qual a importância dos curativos na enfermagem? 

Os curativos desempenham um papel vital no cuidado de feridas e lesões, sendo uma das práticas mais fundamentais na rotina dos profissionais de enfermagem. Eles não apenas protegem a área afetada, mas também promovem a cicatrização adequada e previnem complicações.  Desde feridas cirúrgicas até abrasões simples, a técnica correta de curativos é essencial para a recuperação eficaz do paciente. 

Ao lidar com feridas, a enfermagem assume um papel crucial na aplicação de curativos que vão muito além do aspecto estético. Essa prática envolve uma compreensão profunda da anatomia da pele, tipos de feridas e materiais apropriados para cada situação. 

Em suma, a técnica correta de curativos desempenha um papel significativo na prevenção de infecções e na promoção de uma cicatrização otimizada. 

O que são curativos em enfermagem?

De acordo com o parecer do COREN-BA, o papel dos profissionais de enfermagem no processo de realização de curativos é detalhado da seguinte forma:

  • Atribuição do Enfermeiro:

Cabe ao enfermeiro a execução dos procedimentos de curativos, conforme estabelecido nas normas e regulamentos da profissão.

“Quanto aos Técnicos de enfermagem os mesmos poderão realizar os curativos nas feridas de estágio I e II e, realizar os curativos nas feridas de estágio III quando delegado pelo Enfermeiro e auxiliar os Enfermeiros nos curativos de estágio III e IV.” 

  • Avaliação e Planejamento:

O enfermeiro é responsável por avaliar a condição da ferida e planejar o tipo de curativo mais apropriado, considerando o estado da lesão, o tipo de tecido, a presença de exsudato, entre outros fatores.

  • Escolha e Aplicação de Materiais:

É de responsabilidade do enfermeiro selecionar os materiais que serão utilizados no curativo. Gazes esterilizadas, compressas e soluções antissépticas estão entre os mais utilizados. Além disso, ele é responsável pela aplicação dos curativos de forma segura e asséptica.

  • Registro e Documentação:

O enfermeiro deve documentar de forma detalhada todas as etapas do procedimento de curativo, incluindo a descrição da ferida, o tipo de curativo utilizado, as datas das trocas, entre outras informações relevantes.

  • Educação ao Paciente:

É dever do enfermeiro instruir o paciente sobre os cuidados necessários após a realização do curativo, fornecendo orientações sobre higiene, prevenção de infecções e sinais de complicações.

  • Supervisão e Orientação à Equipe de Enfermagem:

O enfermeiro também tem o papel de supervisionar e orientar a equipe de enfermagem na realização de curativos, garantindo que os procedimentos sejam realizados de acordo com os padrões estabelecidos.

  • Desse modo, é a partir do enfermeiro que é performado o papel crucial de executar a aplicação dos curativos, certificando-se da segurança e do nível de eficácia do processo e do curativo final. Isso tudo com o intuito de promover a recuperação adequada do paciente enquanto visa o seu bem-estar.

Existe uma correlação grande envolvendo feridas e os curativos na enfermagem, trazendo à tona a importância de um tratamento digno e de um serviço bem realizado. A técnica correta de curativos desempenha um papel fundamental na recuperação do paciente por diversas razões:

  • Prevenção de infecções: curativos mal realizados podem expor a ferida a microrganismos prejudiciais, aumentando o risco de infecções. A técnica correta minimiza esse risco, criando uma barreira protetora;
  • Estimulação da cicatrização: a aplicação adequada de curativos promove um ambiente propício para a regeneração celular, acelerando o processo de cicatrização e reduzindo o tempo de recuperação;
  • Redução de complicações: curativos bem feitos evitam complicações como hemorragias, deiscências (abertura de suturas), formação de tecido de granulação inadequado e aderências;
  • Controle do exsudato: A técnica correta de curativos ajuda a controlar o exsudato (líquidos da ferida), mantendo a umidade ideal para a cicatrização. Isso previne o acúmulo excessivo de fluidos e reduz o risco de maceração da pele ao redor da ferida;
  • Minimização da dor e desconforto: Curativos bem realizados causam menos desconforto e dor ao paciente, proporcionando um ambiente mais favorável para a recuperação;
  • Preservação do tecido circundante: A aplicação correta de curativos evita danos ao tecido saudável ao redor da ferida, garantindo que apenas a área afetada seja tratada;
  • Aumento da qualidade de vida: os pacientes que recebem curativos bem feitos possuem a tendência de sentir mais conforto, confiança e satisfação acerca do cuidado que estão recebendo e isso tudo culmina em uma qualidade de vida superior durante o tempo em que se recupera;
  • Prevenção de recidivas: Curativos apropriados ajudam a evitar complicações que poderiam levar à necessidade de retratamento ou até a intervenções cirúrgicas adicionais.

Em resumo, a técnica correta para todos os tipos de feridas e curativos é crucial para proporcionar ao paciente o ambiente ideal para a cicatrização e prevenir complicações. Além disso, promove conforto e confiança no tratamento, o que contribui significativamente para uma recuperação bem-sucedida.

Quais são os tipos de curativos na enfermagem? 

Assim como na relação de  curativos e feridas, existem diferentes tipos de curativos na enfermagem. Reservamos, citamos e falamos um pouco sobre alguns exemplos, acompanhe abaixo: 

  • Aberto: Utilizado em feridas sem infecção. Após limpeza e tratamento, a ferida fica sem proteção adicional;
  • Oclusivos: Após limpeza e tratamento, a ferida é fechada com gaze ou atadura;
  • Secos: São utilizados em feridas limpas ou cirúrgicas. Fechados com gazes ou compressas esterilizadas, fixados com esparadrapo ou micropore;
  • Úmidos: Indicados para feridas com exsudato (líquido) como sangue, pus ou fluido seroso. Após a limpeza e tratamento, são mantidos com medicamento ou substâncias lubrificantes ou antissépticas;
  • Com drenagem: Mantém a ferida com drenos como penrose, kehr, tubos, cateteres ou bolsa de colostomia;
  • Com irrigação: Usados em ferimentos com infecção dentro da cavidade. Mantêm a irrigação com solução antisséptica ou solução fisiológica;
  • Compressivo: Utilizado para aplicar pressão e controlar hemorragias ou vedar incisões de forma eficaz.


Cada aplicação de curativo dependerá do tipo de ferida encontrada, assim como o estágio de cicatrização da mesma e de qualquer necessidade especial do paciente. Você sabe diferenciar feridas abertas de feridas fechadas? Aqui temos a definição para ambas:

  • Feridas abertas: São aquelas em que a pele foi rompida, expondo o tecido interno. Exemplos incluem cortes, abrasões e úlceras. Aqui, a indicação fica por parte de curativos que protegem a área da ferida, ajudando na cicatrização e prevenindo infecções.
  • Feridas fechadas: Não apresentam ruptura da pele, mas podem envolver lesões internas, como hematomas ou contusões. Geralmente, não requerem curativos externos, mas sim monitoramento e tratamento médico adequado.

Feridas Cirúrgicas, Traumáticas e Crônicas:

  • Feridas cirúrgicas: Resultam de procedimentos cirúrgicos. Geralmente são fechadas com pontos, grampos ou adesivos e requerem curativos estéreis para prevenir infecções e promover a cicatrização.
  • Feridas traumáticas: São causadas por acidentes, quedas ou impactos. Podem ser abertas ou fechadas. Nessas situações, o tipo de curativo ideal pode depender da origem da lesão e do tamanho do dano.
  • Feridas crônicas: Estas são lesões que duram por longos períodos de tempo. Feridas diabéticas são um bom exemplo por conta da dificuldade de cicatrização. O tratamento envolve curativos específicos que promovem a cicatrização, controle do exsudato e prevenção de infecções.

Escolha dos Curativos Adequados:

  • A seleção dos curativos depende do tipo de ferida, estágio de cicatrização, presença de exsudato (líquidos da ferida), entre outros fatores.

  • Para feridas abertas, geralmente são utilizados curativos absorventes e esterilizados.

  • Em feridas cirúrgicas, os curativos devem ser estéreis para prevenir infecções.

  • As feridas crônicas são capazes de exigir alguns tipos específicos de curativos, como por exemplo hidrocolóides ou alginatos. Esses são diferentes por conta do impulso que promovem para a cicatrização.

  • Seguir as orientações indicadas pelo profissional de saúde e trocar os curativos conforme recomendação com o intuito de garantir uma recuperação mais eficaz possível são questões imprescindíveis.

Lembre-se, a escolha adequada dos curativos é fundamental para uma boa recuperação e prevenção de complicações. É muito importante que o profissional da saúde tenha orientações específicas a respeito do tratamento das feridas ocasionais.

Como fazer um curativo de enfermagem?

Fazer um curativo na enfermagem envolve seguir alguns passos importantes para garantir a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. Primeiramente, é essencial realizar uma rigorosa higienização das mãos e do ambiente de trabalho, criando um ambiente estéril para o procedimento. O próprio uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é de suma importância para a proteção de todos, tanto do profissional da saúde quanto do paciente, evitando contaminações.

Não podem ser esquecidos a ambientação correta assim como a preparação adequada do paciente, ou seja, deixar o paciente tranquilo e confortável ao explicar os procedimentos que serão realizados. Quanto à ambientação, é importante falar mais especificamente dos materiais que entrarão em ação, desde os que esterilizam até os que compõem o curativo. Tudo isso é essencial para que o procedimento ocorra da maneira mais segura e sem conflitos.

Também existem técnicas mais avançadas para situações mais complexas, como são as feridas mais graves. Isso pode envolver a troca especializada de curativos e o uso de técnicas específicas para acelerar o processo de cicatrização. Para prevenir infecções, são adotadas práticas rigorosas, visando minimizar qualquer risco. 

Além disso, o paciente recebe instruções claras sobre os cuidados pós-curativos, garantindo que o processo de recuperação prossiga de forma adequada. Esses princípios e técnicas de curativos de Enfermagem, recomendados pelo Ministério da Saúde, são fundamentais para o sucesso do tratamento e a saúde do paciente.

Há coisas que você só adquire com experiência e a Mycareforce pode te proporcionar isso. Aqui, você consegue acompanhar o mercado tanto em questões de oportunidades, plantões, ou vagas de enfermagem. Nossa plataforma aproxima as instituições de saúde dos profissionais. Acesse nosso site e confira!

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Curativos na enfermagem: como funciona na prática

Entenda tudo sobre como são feitos os curativos na enfermagem, a responsabilidade de cada profissional e o que diz o COREN
min de leitura
15/11/2023

O trabalho do enfermeiro é constante e essencial para o bem-estar dos pacientes, desde o acolhimento até os protocolos de alta. Para complementar esses cuidados incessantes nos ambientes de saúde, o setor precisa estar atento a todo momento para resolver qualquer desafio. E uma das atividades mais frequentes é o atendimento com curativos de enfermagem.

Qual a importância dos curativos na enfermagem? 

Os curativos desempenham um papel vital no cuidado de feridas e lesões, sendo uma das práticas mais fundamentais na rotina dos profissionais de enfermagem. Eles não apenas protegem a área afetada, mas também promovem a cicatrização adequada e previnem complicações.  Desde feridas cirúrgicas até abrasões simples, a técnica correta de curativos é essencial para a recuperação eficaz do paciente. 

Ao lidar com feridas, a enfermagem assume um papel crucial na aplicação de curativos que vão muito além do aspecto estético. Essa prática envolve uma compreensão profunda da anatomia da pele, tipos de feridas e materiais apropriados para cada situação. 

Em suma, a técnica correta de curativos desempenha um papel significativo na prevenção de infecções e na promoção de uma cicatrização otimizada. 

O que são curativos em enfermagem?

De acordo com o parecer do COREN-BA, o papel dos profissionais de enfermagem no processo de realização de curativos é detalhado da seguinte forma:

  • Atribuição do Enfermeiro:

Cabe ao enfermeiro a execução dos procedimentos de curativos, conforme estabelecido nas normas e regulamentos da profissão.

“Quanto aos Técnicos de enfermagem os mesmos poderão realizar os curativos nas feridas de estágio I e II e, realizar os curativos nas feridas de estágio III quando delegado pelo Enfermeiro e auxiliar os Enfermeiros nos curativos de estágio III e IV.” 

  • Avaliação e Planejamento:

O enfermeiro é responsável por avaliar a condição da ferida e planejar o tipo de curativo mais apropriado, considerando o estado da lesão, o tipo de tecido, a presença de exsudato, entre outros fatores.

  • Escolha e Aplicação de Materiais:

É de responsabilidade do enfermeiro selecionar os materiais que serão utilizados no curativo. Gazes esterilizadas, compressas e soluções antissépticas estão entre os mais utilizados. Além disso, ele é responsável pela aplicação dos curativos de forma segura e asséptica.

  • Registro e Documentação:

O enfermeiro deve documentar de forma detalhada todas as etapas do procedimento de curativo, incluindo a descrição da ferida, o tipo de curativo utilizado, as datas das trocas, entre outras informações relevantes.

  • Educação ao Paciente:

É dever do enfermeiro instruir o paciente sobre os cuidados necessários após a realização do curativo, fornecendo orientações sobre higiene, prevenção de infecções e sinais de complicações.

  • Supervisão e Orientação à Equipe de Enfermagem:

O enfermeiro também tem o papel de supervisionar e orientar a equipe de enfermagem na realização de curativos, garantindo que os procedimentos sejam realizados de acordo com os padrões estabelecidos.

  • Desse modo, é a partir do enfermeiro que é performado o papel crucial de executar a aplicação dos curativos, certificando-se da segurança e do nível de eficácia do processo e do curativo final. Isso tudo com o intuito de promover a recuperação adequada do paciente enquanto visa o seu bem-estar.

Existe uma correlação grande envolvendo feridas e os curativos na enfermagem, trazendo à tona a importância de um tratamento digno e de um serviço bem realizado. A técnica correta de curativos desempenha um papel fundamental na recuperação do paciente por diversas razões:

  • Prevenção de infecções: curativos mal realizados podem expor a ferida a microrganismos prejudiciais, aumentando o risco de infecções. A técnica correta minimiza esse risco, criando uma barreira protetora;
  • Estimulação da cicatrização: a aplicação adequada de curativos promove um ambiente propício para a regeneração celular, acelerando o processo de cicatrização e reduzindo o tempo de recuperação;
  • Redução de complicações: curativos bem feitos evitam complicações como hemorragias, deiscências (abertura de suturas), formação de tecido de granulação inadequado e aderências;
  • Controle do exsudato: A técnica correta de curativos ajuda a controlar o exsudato (líquidos da ferida), mantendo a umidade ideal para a cicatrização. Isso previne o acúmulo excessivo de fluidos e reduz o risco de maceração da pele ao redor da ferida;
  • Minimização da dor e desconforto: Curativos bem realizados causam menos desconforto e dor ao paciente, proporcionando um ambiente mais favorável para a recuperação;
  • Preservação do tecido circundante: A aplicação correta de curativos evita danos ao tecido saudável ao redor da ferida, garantindo que apenas a área afetada seja tratada;
  • Aumento da qualidade de vida: os pacientes que recebem curativos bem feitos possuem a tendência de sentir mais conforto, confiança e satisfação acerca do cuidado que estão recebendo e isso tudo culmina em uma qualidade de vida superior durante o tempo em que se recupera;
  • Prevenção de recidivas: Curativos apropriados ajudam a evitar complicações que poderiam levar à necessidade de retratamento ou até a intervenções cirúrgicas adicionais.

Em resumo, a técnica correta para todos os tipos de feridas e curativos é crucial para proporcionar ao paciente o ambiente ideal para a cicatrização e prevenir complicações. Além disso, promove conforto e confiança no tratamento, o que contribui significativamente para uma recuperação bem-sucedida.

Quais são os tipos de curativos na enfermagem? 

Assim como na relação de  curativos e feridas, existem diferentes tipos de curativos na enfermagem. Reservamos, citamos e falamos um pouco sobre alguns exemplos, acompanhe abaixo: 

  • Aberto: Utilizado em feridas sem infecção. Após limpeza e tratamento, a ferida fica sem proteção adicional;
  • Oclusivos: Após limpeza e tratamento, a ferida é fechada com gaze ou atadura;
  • Secos: São utilizados em feridas limpas ou cirúrgicas. Fechados com gazes ou compressas esterilizadas, fixados com esparadrapo ou micropore;
  • Úmidos: Indicados para feridas com exsudato (líquido) como sangue, pus ou fluido seroso. Após a limpeza e tratamento, são mantidos com medicamento ou substâncias lubrificantes ou antissépticas;
  • Com drenagem: Mantém a ferida com drenos como penrose, kehr, tubos, cateteres ou bolsa de colostomia;
  • Com irrigação: Usados em ferimentos com infecção dentro da cavidade. Mantêm a irrigação com solução antisséptica ou solução fisiológica;
  • Compressivo: Utilizado para aplicar pressão e controlar hemorragias ou vedar incisões de forma eficaz.


Cada aplicação de curativo dependerá do tipo de ferida encontrada, assim como o estágio de cicatrização da mesma e de qualquer necessidade especial do paciente. Você sabe diferenciar feridas abertas de feridas fechadas? Aqui temos a definição para ambas:

  • Feridas abertas: São aquelas em que a pele foi rompida, expondo o tecido interno. Exemplos incluem cortes, abrasões e úlceras. Aqui, a indicação fica por parte de curativos que protegem a área da ferida, ajudando na cicatrização e prevenindo infecções.
  • Feridas fechadas: Não apresentam ruptura da pele, mas podem envolver lesões internas, como hematomas ou contusões. Geralmente, não requerem curativos externos, mas sim monitoramento e tratamento médico adequado.

Feridas Cirúrgicas, Traumáticas e Crônicas:

  • Feridas cirúrgicas: Resultam de procedimentos cirúrgicos. Geralmente são fechadas com pontos, grampos ou adesivos e requerem curativos estéreis para prevenir infecções e promover a cicatrização.
  • Feridas traumáticas: São causadas por acidentes, quedas ou impactos. Podem ser abertas ou fechadas. Nessas situações, o tipo de curativo ideal pode depender da origem da lesão e do tamanho do dano.
  • Feridas crônicas: Estas são lesões que duram por longos períodos de tempo. Feridas diabéticas são um bom exemplo por conta da dificuldade de cicatrização. O tratamento envolve curativos específicos que promovem a cicatrização, controle do exsudato e prevenção de infecções.

Escolha dos Curativos Adequados:

  • A seleção dos curativos depende do tipo de ferida, estágio de cicatrização, presença de exsudato (líquidos da ferida), entre outros fatores.

  • Para feridas abertas, geralmente são utilizados curativos absorventes e esterilizados.

  • Em feridas cirúrgicas, os curativos devem ser estéreis para prevenir infecções.

  • As feridas crônicas são capazes de exigir alguns tipos específicos de curativos, como por exemplo hidrocolóides ou alginatos. Esses são diferentes por conta do impulso que promovem para a cicatrização.

  • Seguir as orientações indicadas pelo profissional de saúde e trocar os curativos conforme recomendação com o intuito de garantir uma recuperação mais eficaz possível são questões imprescindíveis.

Lembre-se, a escolha adequada dos curativos é fundamental para uma boa recuperação e prevenção de complicações. É muito importante que o profissional da saúde tenha orientações específicas a respeito do tratamento das feridas ocasionais.

Como fazer um curativo de enfermagem?

Fazer um curativo na enfermagem envolve seguir alguns passos importantes para garantir a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. Primeiramente, é essencial realizar uma rigorosa higienização das mãos e do ambiente de trabalho, criando um ambiente estéril para o procedimento. O próprio uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é de suma importância para a proteção de todos, tanto do profissional da saúde quanto do paciente, evitando contaminações.

Não podem ser esquecidos a ambientação correta assim como a preparação adequada do paciente, ou seja, deixar o paciente tranquilo e confortável ao explicar os procedimentos que serão realizados. Quanto à ambientação, é importante falar mais especificamente dos materiais que entrarão em ação, desde os que esterilizam até os que compõem o curativo. Tudo isso é essencial para que o procedimento ocorra da maneira mais segura e sem conflitos.

Também existem técnicas mais avançadas para situações mais complexas, como são as feridas mais graves. Isso pode envolver a troca especializada de curativos e o uso de técnicas específicas para acelerar o processo de cicatrização. Para prevenir infecções, são adotadas práticas rigorosas, visando minimizar qualquer risco. 

Além disso, o paciente recebe instruções claras sobre os cuidados pós-curativos, garantindo que o processo de recuperação prossiga de forma adequada. Esses princípios e técnicas de curativos de Enfermagem, recomendados pelo Ministério da Saúde, são fundamentais para o sucesso do tratamento e a saúde do paciente.

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