Não é nenhuma novidade a importância da enfermagem quando o assunto são os cuidados de saúde. E entre os diversos papéis que esses profissionais podem assumir está a chamada assistência de enfermagem –  um conjunto de cuidados variados oferecidos para atender melhor o paciente.

O que é assistência na enfermagem?

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O conceito é bastante simples: a assistência na enfermagem engloba todos os cuidados fornecidos por profissionais de enfermagem, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, a pacientes em diferentes contextos de saúde. Essa prática é guiada por princípios éticos e científicos, com o objetivo de promover, manter ou restabelecer a saúde dos indivíduos e seu bem-estar.

Em resumo, na enfermagem, o cuidado envolve usar conhecimentos específicos para ajudar os pacientes, levando não apenas suas necessidades físicas, mas também suas demandas emocionais e sociais. O enfermeiro assistencial, nesse contexto, tem um papel central no planejamento, coordenação e execução do cuidado de forma personalizada.

Apesar de o conceito ser simples, a prática envolve diversos desafios, dos conhecimentos específicos à empatia na promoção do acolhimento e acompanhamento de cada indivíduo. 

Quais são as assistências da enfermagem?

Vale destacar que a assistência na enfermagem abrange cuidados diversos, como administração de medicamentos, monitoramento vital e apoio emocional, para, assim, atender às necessidades do paciente de forma completa e dedicada.

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma maneira organizada e eficaz de cuidar, combinando eficiência e empatia no acolhimento. Ela inclui etapas como coleta de dados, diagnóstico, planejamento, ação e avaliação – proporcionando uma abordagem completa ao cuidado do indivíduo.

Entenda um pouco mais sobre cada uma dessas fases:

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1. Coleta de Dados:

Entrevista e observação para reunir informações sobre o paciente.

Registro de dados relevantes, como histórico médico, sintomas e queixas.

2. Diagnóstico de enfermagem:

Identificação dos problemas de saúde do paciente com base nos dados coletados.

Formulação de diagnósticos de enfermagem, como dor, ansiedade ou risco de infecção.

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3. Planejamento:

Estabelecimento de metas e objetivos para a assistência ao paciente.

Seleção de intervenções adequadas para abordar os diagnósticos identificados.

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4. Implementação:

Execução das intervenções planejadas, como administração de medicamentos, curativos ou suporte emocional.

Atenção às necessidades específicas do paciente, garantindo cuidados individualizados.

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5. Avaliação:

Verificação da eficácia das intervenções realizadas.

Ajustes no plano de cuidados conforme necessário para otimizar os resultados.

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Quais são os objetivos da assistência de enfermagem?

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Os objetivos da assistência de enfermagem têm como foco a promoção da saúde, prevenir complicações e proporcionar cuidado de qualidade aos pacientes. Aqui estão alguns dos principais pontos quando falamos de benefícios e ganhos com a assistência de enfermagem, independente de qual seja a unidade de saúde: 

• Promoção da saúde: estimular práticas que mantenham e melhorem a saúde do paciente, prevenindo doenças.
• Evitar complicações: identificar e minimizar riscos para evitar pioras no quadro ou obstáculos no caminho da recuperação efetiva.
• Tratamento eficiente: garantir que as intervenções médicas e de enfermagem sejam aplicadas de maneira eficaz.
• Alívio de sintomas: reduzir dores, desconfortos e sintomas, promovendo o bem-estar do paciente.
• Educação do paciente: significa capacitar a pessoa com informações sobre sua saúde, tratamento e como cuidar de si mesma.
• Apoio emocional: oferecer suporte para enfrentar desafios relacionados à saúde.
• Recuperação rápida: contribuir para uma recuperação eficiente e minimizar o tempo de internação, sempre que possível.
• Manutenção da dignidade: respeitar a dignidade e privacidade do paciente durante todo o processo de cuidado.
• Colaboração interprofissional: trabalhar em equipe com outros profissionais de saúde para uma abordagem integrada e holística.
• Melhoria da qualidade de vida: buscar a melhoria da qualidade de vida do paciente, mesmo em condições crônicas.

Esses objetivos ressaltam como a assistência de enfermagem é indispensável na rotina de cuidados aos pacientes, visando não apenas tratar a doença ou situação pontual que tenha levado à procura da unidade de saúde, mas também promover o bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos.

O que faz um enfermeiro assistencial? 

Um enfermeiro assistencial é um protagonista no cuidado direto aos pacientes, tendo participação desde a triagem à alta hospitalar. Suas principais responsabilidades incluem:

• Planejamento de cuidados: desenvolve planos de cuidados personalizados com base nas necessidades individuais de cada indivíduo atendido.
• Coordenação da assistência: organiza e supervisiona a execução dos cuidados, garantindo que as intervenções sejam realizadas de maneira eficaz.
• Administração de medicamentos: responsável pela administração segura e correta de medicamentos, seguindo protocolos e prescrições médicas.
• Avaliação do paciente: monitora constantemente o estado de saúde dos pacientes, avaliando sinais vitais e respondendo a mudanças na condição clínica.
• Colaboração com a equipe de saúde: trabalha em conjunto com outros profissionais de saúde para garantir uma abordagem integrada e abrangente no cuidado ao paciente.
• Registro e documentação: mantém registros precisos de todas as intervenções realizadas, garantindo a continuidade e qualidade do cuidado.

Falar sobre a sistematização da assistência de enfermagem em um contexto moderno inevitavelmente envolve a tecnologia. Os recursos tecnológicos são fundamentais para a eficácia dessa metodologia. A integração de dados e a capacidade de acompanhar o atendimento ao paciente remotamente são cruciais, melhorando a segurança e o cuidado.

Como você viu, o papel da equipe de enfermagem na assistência ao paciente é indispensável e faz toda a diferença numa recuperação plena. 

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Fontes utilizadas: 

Brum, M. L. B., Poltronieri, A., Adamy, E. K., Krauzer, I. M., & Schmitt, M. D. (2015). Protocolo de assistência de enfermagem a pessoas com feridas como instrumento para autonomia profissional. Revista De Enfermagem Da UFSM, 5(1), 50–57. https://doi.org/10.5902/2179769215177

Franco, J. M. e Lourenço, R. G. (2022) “Assistência de enfermagem prestada às mulheres em situação de violência em serviços de emergência”, Revista Eletrônica de Enfermagem. Goiânia, Goiás, Brasil, 24, p. 68266. doi: 10.5216/ree.v24.68266.

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