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Triagem hospitalar: como funciona na prática

Publicado em
27/11/2023
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A triagem hospitalar, uma ferramenta da Gestão Internacional de Saúde, é um critério objetivo usado para definir a ordem de atendimento em serviços de emergência hospitalar. Esse processo organiza a classificação dos pacientes com base na urgência médica – situação bastante corriqueira em unidades de saúde.

Ao chegar ao pronto-socorro, o paciente passa por uma avaliação feita por um profissional, geralmente da área da enfermagem. Essa análise determina o seu estado clínico, sendo identificado por pulseiras de diferentes cores. Atualmente, existem diversos sistemas que padronizam a classificação de risco, sendo o Protocolo de Manchester o mais adotado em várias partes do mundo.

O que é a triagem de um hospital?

A triagem hospitalar é um processo fundamental no ambiente de saúde, sendo responsável por identificar a gravidade do quadro clínico do paciente e determinar a ordem de atendimento com base na urgência e necessidade de cuidados.

O procedimento é realizado no momento da chegada do paciente à instituição de saúde, por um profissional de saúde treinado para realizar a avaliação. Durante a triagem, são avaliados diversos aspectos, como sinais vitais, sintomas, histórico médico e outros fatores relevantes.

Essa análise possibilita que a equipe de atendimento classifique os pacientes em diferentes categorias – como emergência, urgência e atendimento eletivo. Dessa maneira, é possível usar os recursos e tempo de maneira estratégica, atendendo primeiramente aqueles que necessitam de intervenção imediata.

Além disso, a triagem hospitalar desempenha um papel importantíssimo em situações de emergência, catástrofes ou epidemias, possibilitando uma resposta rápida e organizada diante de um grande volume de pacientes. A utilização de tecnologias, como a inteligência artificial, pode contribuir para aprimorar esse processo, permitindo uma análise mais precisa e ágil das informações clínicas.

Vale ressaltar que a triagem não se limita apenas ao contexto de urgência, sendo também aplicada em diversos setores da saúde, como consultas ambulatoriais, exames e procedimentos cirúrgicos programados. Em outras palavras, em todas essas situações, a triagem hospitalar ajuda a garantir que todos os pacientes sejam atendidos da melhor maneira possível.

Quais os procedimentos realizados na triagem do paciente?

Na triagem do paciente, alguns procedimentos são realizados para avaliar sua condição e determinar a prioridade de atendimento. Isso geralmente inclui:

  • Acolhimento: um profissional de saúde recebe o paciente, coletando informações iniciais, como nome, idade e motivo da visita ao serviço de saúde.
  • Avaliação dos sinais vitais: Verificação de sinais como temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória para ter uma primeira avaliação do estado do paciente.
  • Anamnese rápida: Coleta de informações sobre sintomas, histórico médico e outros detalhes relevantes para entender a situação do paciente e preencher a ficha de triagem hospitalar.
  • Classificação de risco: Com base nas informações coletadas, o paciente é classificado de acordo com a gravidade do quadro, utilizando um sistema de cores ou categorias para indicar a urgência do atendimento.
  • Identificação: o paciente pode receber uma pulseira de identificação colorida que corresponde à sua classificação de risco, facilitando o direcionamento adequado na unidade de saúde.
  • Encaminhamento: com base na classificação de risco, o paciente é encaminhado para a área correspondente, seja ela de emergência, urgência ou atendimento ambulatorial.

Quais são os tipos de triagem?

Na triagem clínica, os tipos principais são divididos com base na urgência e gravidade do quadro médico. Aqui estão os principais casos:

  1. Emergência: destinada a pacientes com condições médicas graves que requerem atendimento imediato. Exemplos incluem parada cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) agudo, trauma grave, entre outros.
  2. Urgência: voltada para casos que demandam atenção rápida, mas sem a imediatidade da emergência. Exemplos podem incluir fraturas, quadros agudos de doenças respiratórias, crises hipertensivas, entre outros.
  3. Não Urgente: destinada a pacientes cujas condições não exigem atendimento imediato e podem ser agendados para consultas ambulatoriais. Exemplos incluem casos de dor crônica, consultas de rotina ou acompanhamento de condições médicas estáveis.

A classificação em categorias como emergência, urgência e não urgente ajuda a determinar a ordem de atendimento, garantindo que os recursos hospitalares sejam alocados de acordo com a gravidade das condições dos pacientes. Essa abordagem visa assegurar que aqueles que necessitam de cuidados imediatos recebam atenção prioritária. Em resumo, é um procedimento que, além de alocar recursos, salva vidas. 

Quem deve fazer a triagem?

O Conselho Regional de Enfermagem (COREN) estabelece diretrizes para a prática de enfermagem, incluindo a realização da triagem em unidades de saúde. De acordo com o COREN, a triagem pode ser realizada por enfermeiros e técnicos de enfermagem. 

Esses profissionais são responsáveis por avaliar os pacientes no momento da chegada, classificando-os de acordo com a gravidade do quadro clínico e determinando a ordem de atendimento.

As diretrizes do COREN geralmente incluem os seguintes pontos:

  • Acolhimento: realização de uma recepção humanizada e acolhedora, coletando informações iniciais do paciente.
  • Avaliação rápida: verificação dos sinais vitais e avaliação dos sintomas para determinar a urgência do atendimento.
  • Classificação de risco: Utilização de protocolos e sistemas de classificação para categorizar os pacientes em diferentes níveis de prioridade.
  • Encaminhamento adequado: direcionamento dos pacientes para as áreas específicas de atendimento, como emergência, urgência ou atendimento ambulatorial.

É essencial que os profissionais de enfermagem estejam atualizados com as normativas do COREN e sigam as boas práticas estabelecidas para garantir uma triagem eficaz e segura, contribuindo para o adequado funcionamento das unidades de saúde e a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

Em algumas unidades de acolhimento com necessidades específicas, a triagem hospitalar pode ser feita por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e atendentes administrativos.

Se você é um enfermeiro em busca de novas oportunidades ou uma instituição de saúde à procura de talentos, a MyCareforce é a plataforma perfeita para estabelecer conexões valiosas. O encontro entre profissionais de enfermagem e unidades de saúde está esperando por você! Dê uma passada em nosso site agora mesmo e comece a dar forma ao futuro da enfermagem. Estamos ansiosos para recebê-lo! 

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Triagem hospitalar: como funciona na prática

Otimize o atendimento em saúde com a triagem hospitalar. Descubra como esse processo eficiente melhora a priorização e o cuidado aos pacientes.
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27/11/2023

A triagem hospitalar, uma ferramenta da Gestão Internacional de Saúde, é um critério objetivo usado para definir a ordem de atendimento em serviços de emergência hospitalar. Esse processo organiza a classificação dos pacientes com base na urgência médica – situação bastante corriqueira em unidades de saúde.

Ao chegar ao pronto-socorro, o paciente passa por uma avaliação feita por um profissional, geralmente da área da enfermagem. Essa análise determina o seu estado clínico, sendo identificado por pulseiras de diferentes cores. Atualmente, existem diversos sistemas que padronizam a classificação de risco, sendo o Protocolo de Manchester o mais adotado em várias partes do mundo.

O que é a triagem de um hospital?

A triagem hospitalar é um processo fundamental no ambiente de saúde, sendo responsável por identificar a gravidade do quadro clínico do paciente e determinar a ordem de atendimento com base na urgência e necessidade de cuidados.

O procedimento é realizado no momento da chegada do paciente à instituição de saúde, por um profissional de saúde treinado para realizar a avaliação. Durante a triagem, são avaliados diversos aspectos, como sinais vitais, sintomas, histórico médico e outros fatores relevantes.

Essa análise possibilita que a equipe de atendimento classifique os pacientes em diferentes categorias – como emergência, urgência e atendimento eletivo. Dessa maneira, é possível usar os recursos e tempo de maneira estratégica, atendendo primeiramente aqueles que necessitam de intervenção imediata.

Além disso, a triagem hospitalar desempenha um papel importantíssimo em situações de emergência, catástrofes ou epidemias, possibilitando uma resposta rápida e organizada diante de um grande volume de pacientes. A utilização de tecnologias, como a inteligência artificial, pode contribuir para aprimorar esse processo, permitindo uma análise mais precisa e ágil das informações clínicas.

Vale ressaltar que a triagem não se limita apenas ao contexto de urgência, sendo também aplicada em diversos setores da saúde, como consultas ambulatoriais, exames e procedimentos cirúrgicos programados. Em outras palavras, em todas essas situações, a triagem hospitalar ajuda a garantir que todos os pacientes sejam atendidos da melhor maneira possível.

Quais os procedimentos realizados na triagem do paciente?

Na triagem do paciente, alguns procedimentos são realizados para avaliar sua condição e determinar a prioridade de atendimento. Isso geralmente inclui:

  • Acolhimento: um profissional de saúde recebe o paciente, coletando informações iniciais, como nome, idade e motivo da visita ao serviço de saúde.
  • Avaliação dos sinais vitais: Verificação de sinais como temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória para ter uma primeira avaliação do estado do paciente.
  • Anamnese rápida: Coleta de informações sobre sintomas, histórico médico e outros detalhes relevantes para entender a situação do paciente e preencher a ficha de triagem hospitalar.
  • Classificação de risco: Com base nas informações coletadas, o paciente é classificado de acordo com a gravidade do quadro, utilizando um sistema de cores ou categorias para indicar a urgência do atendimento.
  • Identificação: o paciente pode receber uma pulseira de identificação colorida que corresponde à sua classificação de risco, facilitando o direcionamento adequado na unidade de saúde.
  • Encaminhamento: com base na classificação de risco, o paciente é encaminhado para a área correspondente, seja ela de emergência, urgência ou atendimento ambulatorial.

Quais são os tipos de triagem?

Na triagem clínica, os tipos principais são divididos com base na urgência e gravidade do quadro médico. Aqui estão os principais casos:

  1. Emergência: destinada a pacientes com condições médicas graves que requerem atendimento imediato. Exemplos incluem parada cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) agudo, trauma grave, entre outros.
  2. Urgência: voltada para casos que demandam atenção rápida, mas sem a imediatidade da emergência. Exemplos podem incluir fraturas, quadros agudos de doenças respiratórias, crises hipertensivas, entre outros.
  3. Não Urgente: destinada a pacientes cujas condições não exigem atendimento imediato e podem ser agendados para consultas ambulatoriais. Exemplos incluem casos de dor crônica, consultas de rotina ou acompanhamento de condições médicas estáveis.

A classificação em categorias como emergência, urgência e não urgente ajuda a determinar a ordem de atendimento, garantindo que os recursos hospitalares sejam alocados de acordo com a gravidade das condições dos pacientes. Essa abordagem visa assegurar que aqueles que necessitam de cuidados imediatos recebam atenção prioritária. Em resumo, é um procedimento que, além de alocar recursos, salva vidas. 

Quem deve fazer a triagem?

O Conselho Regional de Enfermagem (COREN) estabelece diretrizes para a prática de enfermagem, incluindo a realização da triagem em unidades de saúde. De acordo com o COREN, a triagem pode ser realizada por enfermeiros e técnicos de enfermagem. 

Esses profissionais são responsáveis por avaliar os pacientes no momento da chegada, classificando-os de acordo com a gravidade do quadro clínico e determinando a ordem de atendimento.

As diretrizes do COREN geralmente incluem os seguintes pontos:

  • Acolhimento: realização de uma recepção humanizada e acolhedora, coletando informações iniciais do paciente.
  • Avaliação rápida: verificação dos sinais vitais e avaliação dos sintomas para determinar a urgência do atendimento.
  • Classificação de risco: Utilização de protocolos e sistemas de classificação para categorizar os pacientes em diferentes níveis de prioridade.
  • Encaminhamento adequado: direcionamento dos pacientes para as áreas específicas de atendimento, como emergência, urgência ou atendimento ambulatorial.

É essencial que os profissionais de enfermagem estejam atualizados com as normativas do COREN e sigam as boas práticas estabelecidas para garantir uma triagem eficaz e segura, contribuindo para o adequado funcionamento das unidades de saúde e a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

Em algumas unidades de acolhimento com necessidades específicas, a triagem hospitalar pode ser feita por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e atendentes administrativos.

Se você é um enfermeiro em busca de novas oportunidades ou uma instituição de saúde à procura de talentos, a MyCareforce é a plataforma perfeita para estabelecer conexões valiosas. O encontro entre profissionais de enfermagem e unidades de saúde está esperando por você! Dê uma passada em nosso site agora mesmo e comece a dar forma ao futuro da enfermagem. Estamos ansiosos para recebê-lo! 

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