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Metas internacionais de segurança do paciente: o guia completo para implementar

Publicado em
2/9/2024
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As metas internacionais de segurança do paciente foram criadas em 2006 pela Joint Commission International (JCI) para garantir as melhores práticas durante o atendimento em saúde.

Essas normas foram desenvolvidas em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e são padrões globais que asseguram a segurança do paciente, ajudando a eliminar ou reduzir os riscos a que eles podem estar expostos.

Quer saber mais sobre a importância delas e como implementar na sua unidade de saúde? Continue lendo com a MyCareforce!

Quais as metas internacionais de segurança do paciente?

Em suma, as metas internacionais de segurança do paciente são diretrizes criadas para garantir práticas seguras em ambientes de saúde, com foco na redução de riscos hospitalares.

Essas metas incluem a identificação correta dos pacientes, a melhoria da comunicação entre os profissionais, a prevenção de infecções e a administração segura de medicamentos. A implementação das metas internacionais de segurança é essencial para a melhoria da segurança do paciente e para fortalecer as práticas de segurança hospitalar.

Conheça mais sobre cada uma delas:

1. Identificação correta dos pacientes

A primeira meta é essencial para garantir a segurança do paciente. Todos devem ser identificados com nome e data de nascimento, o que evita erros na aplicação de medicamentos ou procedimentos. Uma identificação precisa é fundamental para evitar complicações graves. Certifique-se de que sua clínica tenha um sistema eficiente para o controle de pacientes, como pulseiras com códigos de cadastro, que facilitem o acesso às informações e a atuação da equipe.

2. Comunicação eficaz

A comunicação entre médicos e pacientes é indispensável para o sucesso do tratamento, assim como a comunicação entre os profissionais de saúde. As informações devem ser transmitidas de maneira clara e completa, garantindo que nenhum dado seja perdido. Pratique a escuta ativa, fazendo perguntas e esclarecendo dúvidas, para criar um ambiente de atendimento humanizado. Além disso, um sistema de gestão seguro é essencial para proteger os dados dos pacientes e garantir que todas as informações necessárias estejam disponíveis.

3. Segurança no uso de medicamentos

Prevenir erros na administração de medicamentos é outro ponto necessário para a segurança do paciente. Medicamentos de alta vigilância exigem cuidados específicos no armazenamento, prescrição, dispensação e monitoramento dos efeitos. Sempre siga os 5 acertos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo. Uma boa comunicação e identificação adequada dos pacientes são essenciais para evitar complicações.

4. Segurança nas cirurgias

Minimizar os riscos cirúrgicos é outra prioridade. Antes de qualquer procedimento invasivo, verifique a identificação do paciente, marque o local da cirurgia, prepare os equipamentos necessários e confirme o procedimento prescrito, além de obter o consentimento informado. Seguir os protocolos cirúrgicos garante um ambiente seguro para todos os envolvidos.

5. Redução de infecções

Controlar infecções é um desafio constante nos cuidados de saúde. A medida mais simples e efetiva é a higienização das mãos, seguindo as diretrizes da OMS e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Lave as mãos antes de tocar no paciente, realizar procedimentos, após exposição a fluidos corporais e após contato com o paciente ou áreas próximas.

6. Prevenção de quedas

Quedas podem causar sérios danos aos pacientes. Identifique aqueles com maior risco de queda, como idosos ou pessoas com problemas de mobilidade, e tome medidas preventivas. Isso inclui a orientação dos pacientes e acompanhantes, além da adaptação do ambiente com barras de apoio. Prevenir lesões por quedas é parte essencial de uma assistência de saúde de qualidade.

Importância das metas de segurança

Implementar essas diretrizes não só protege os pacientes, mas também fortalece a confiança nas equipes de saúde. Artigos sobre as metas internacionais de segurança do paciente mostram como elas contribuem diretamente para a melhoria contínua do atendimento e a segurança em todo o processo de cuidado.

Principais desafios na implementação das metas

A implementação enfrenta diversos desafios, que vão desde questões estruturais até culturais dentro das instituições de saúde. Um dos principais obstáculos é a falta de infraestrutura adequada em muitos hospitais, o que dificulta a aplicação das práticas exigidas por essas metas. Outro desafio significativo é a resistência à mudança por parte dos profissionais de saúde, que pode ser atribuída à falta de treinamento e à ausência de uma cultura organizacional focada na segurança do paciente.

Além disso, a comunicação ineficaz entre as equipes de saúde é um dos maiores riscos identificados, impactando diretamente a segurança do paciente e dificultando o cumprimento das metas. Esse problema é particularmente relevante durante as transições de cuidado, onde falhas na comunicação podem levar a erros que comprometem a segurança do paciente.

A adaptação às normas e padrões internacionais também exige um esforço contínuo de capacitação dos profissionais, que nem sempre é devidamente priorizado, devido à sobrecarga de trabalho e à escassez de recursos humanos. Dessa forma, o comprometimento das lideranças hospitalares e a implementação de programas de formação contínua são fundamentais para superar esses desafios.

Como implementar as Metas de Segurança do Paciente em sua instituição de saúde

Colocar tudo isso em prática requer um planejamento cuidadoso e a colaboração de toda a equipe de saúde. Este guia apresenta os passos fundamentais para garantir a aplicação dessas metas, promovendo a segurança e a qualidade do atendimento. Confira:

1. Formação de um Comitê de Segurança do Paciente

  • Objetivo: Criar um grupo responsável por supervisionar a implementação das metas.
  • Ação: Reúna líderes de diversas áreas (médica, enfermagem, farmácia, administração) para compor o comitê. Este grupo será responsável por coordenar as atividades e garantir que as práticas sejam seguidas.

2. Avaliação da Infraestrutura

  • Objetivo: Verificar se a infraestrutura atual suporta as práticas necessárias para as metas de segurança.
  • Ação: Realize uma análise das instalações físicas, equipamentos e tecnologias disponíveis. Identifique possíveis melhorias, como a necessidade de sistemas de identificação eletrônica para pacientes ou a implementação de prontuários eletrônicos seguros.

3. Capacitação da Equipe

  • Objetivo: Garantir que todos os profissionais estejam capacitados para aplicar as metas.
  • Ação: Desenvolva programas de treinamento contínuos que abordem as seis metas internacionais de segurança do paciente. Inclua temas como comunicação efetiva, identificação correta do paciente, segurança na administração de medicamentos, entre outros.

4. Implementação das Práticas

  • Objetivo: Colocar em prática as ações necessárias para o cumprimento das metas.

Identificação Correta do Paciente

Comunicação Efetiva

Segurança na Administração de Medicamentos:

Segurança Cirúrgica

Prevenção de Infecções

Prevenção de Quedas

5. Monitoramento e Melhoria Contínua

  • Objetivo: Avaliar a eficácia das práticas implementadas e realizar ajustes conforme necessário.
  • Ação: Estabeleça indicadores de desempenho e métodos de auditoria para acompanhar a adesão às metas de segurança. Utilize os dados coletados para identificar áreas de melhoria e revisar protocolos, garantindo que as práticas evoluam de acordo com as necessidades.

6. Engajamento dos Pacientes e Familiares

  • Objetivo: Incluir os pacientes e seus familiares no processo de segurança.
  • Ação: Promova a participação ativa dos pacientes e seus familiares, informando-os sobre as práticas de segurança e incentivando-os a fazer perguntas e participar das decisões sobre seu cuidado.

Melhore a segurança dos seus pacientes com a MyCareforce

A MyCareforce pode ser uma grande aliada na manutenção de altos níveis de segurança do paciente ao conectar instituições de saúde com os melhores profissionais de enfermagem disponíveis no mercado.

A plataforma faz uma curadoria, garantindo que os profissionais cadastrados sejam altamente qualificados e comprometidos com as práticas de segurança. Isso inclui profissionais treinados para seguir as Metas Internacionais de Segurança do Paciente, como a correta identificação dos pacientes, administração segura de medicamentos e prevenção de infecções.

Além disso, a MyCareforce permite que as instituições acessem um banco de talentos confiável e diversificado, possibilitando uma resposta rápida às demandas de pessoal, o que é essencial para manter o funcionamento eficiente e seguro dos serviços de saúde.

Entenda mais sobre o tema:

- Experiência do paciente e como ela pode impactar sua instituição de saúde
-10 dicas essenciais de segurança do paciente na enfermagem

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Metas internacionais de segurança do paciente: o guia completo para implementar

Aprenda tudo sobre as Metas Internacionais de Segurança do Paciente, como implementá-las em sua instituição e garantir um cuidado de saúde seguro e eficaz
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2/9/2024

As metas internacionais de segurança do paciente foram criadas em 2006 pela Joint Commission International (JCI) para garantir as melhores práticas durante o atendimento em saúde.

Essas normas foram desenvolvidas em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e são padrões globais que asseguram a segurança do paciente, ajudando a eliminar ou reduzir os riscos a que eles podem estar expostos.

Quer saber mais sobre a importância delas e como implementar na sua unidade de saúde? Continue lendo com a MyCareforce!

Quais as metas internacionais de segurança do paciente?

Em suma, as metas internacionais de segurança do paciente são diretrizes criadas para garantir práticas seguras em ambientes de saúde, com foco na redução de riscos hospitalares.

Essas metas incluem a identificação correta dos pacientes, a melhoria da comunicação entre os profissionais, a prevenção de infecções e a administração segura de medicamentos. A implementação das metas internacionais de segurança é essencial para a melhoria da segurança do paciente e para fortalecer as práticas de segurança hospitalar.

Conheça mais sobre cada uma delas:

1. Identificação correta dos pacientes

A primeira meta é essencial para garantir a segurança do paciente. Todos devem ser identificados com nome e data de nascimento, o que evita erros na aplicação de medicamentos ou procedimentos. Uma identificação precisa é fundamental para evitar complicações graves. Certifique-se de que sua clínica tenha um sistema eficiente para o controle de pacientes, como pulseiras com códigos de cadastro, que facilitem o acesso às informações e a atuação da equipe.

2. Comunicação eficaz

A comunicação entre médicos e pacientes é indispensável para o sucesso do tratamento, assim como a comunicação entre os profissionais de saúde. As informações devem ser transmitidas de maneira clara e completa, garantindo que nenhum dado seja perdido. Pratique a escuta ativa, fazendo perguntas e esclarecendo dúvidas, para criar um ambiente de atendimento humanizado. Além disso, um sistema de gestão seguro é essencial para proteger os dados dos pacientes e garantir que todas as informações necessárias estejam disponíveis.

3. Segurança no uso de medicamentos

Prevenir erros na administração de medicamentos é outro ponto necessário para a segurança do paciente. Medicamentos de alta vigilância exigem cuidados específicos no armazenamento, prescrição, dispensação e monitoramento dos efeitos. Sempre siga os 5 acertos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo. Uma boa comunicação e identificação adequada dos pacientes são essenciais para evitar complicações.

4. Segurança nas cirurgias

Minimizar os riscos cirúrgicos é outra prioridade. Antes de qualquer procedimento invasivo, verifique a identificação do paciente, marque o local da cirurgia, prepare os equipamentos necessários e confirme o procedimento prescrito, além de obter o consentimento informado. Seguir os protocolos cirúrgicos garante um ambiente seguro para todos os envolvidos.

5. Redução de infecções

Controlar infecções é um desafio constante nos cuidados de saúde. A medida mais simples e efetiva é a higienização das mãos, seguindo as diretrizes da OMS e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Lave as mãos antes de tocar no paciente, realizar procedimentos, após exposição a fluidos corporais e após contato com o paciente ou áreas próximas.

6. Prevenção de quedas

Quedas podem causar sérios danos aos pacientes. Identifique aqueles com maior risco de queda, como idosos ou pessoas com problemas de mobilidade, e tome medidas preventivas. Isso inclui a orientação dos pacientes e acompanhantes, além da adaptação do ambiente com barras de apoio. Prevenir lesões por quedas é parte essencial de uma assistência de saúde de qualidade.

Importância das metas de segurança

Implementar essas diretrizes não só protege os pacientes, mas também fortalece a confiança nas equipes de saúde. Artigos sobre as metas internacionais de segurança do paciente mostram como elas contribuem diretamente para a melhoria contínua do atendimento e a segurança em todo o processo de cuidado.

Principais desafios na implementação das metas

A implementação enfrenta diversos desafios, que vão desde questões estruturais até culturais dentro das instituições de saúde. Um dos principais obstáculos é a falta de infraestrutura adequada em muitos hospitais, o que dificulta a aplicação das práticas exigidas por essas metas. Outro desafio significativo é a resistência à mudança por parte dos profissionais de saúde, que pode ser atribuída à falta de treinamento e à ausência de uma cultura organizacional focada na segurança do paciente.

Além disso, a comunicação ineficaz entre as equipes de saúde é um dos maiores riscos identificados, impactando diretamente a segurança do paciente e dificultando o cumprimento das metas. Esse problema é particularmente relevante durante as transições de cuidado, onde falhas na comunicação podem levar a erros que comprometem a segurança do paciente.

A adaptação às normas e padrões internacionais também exige um esforço contínuo de capacitação dos profissionais, que nem sempre é devidamente priorizado, devido à sobrecarga de trabalho e à escassez de recursos humanos. Dessa forma, o comprometimento das lideranças hospitalares e a implementação de programas de formação contínua são fundamentais para superar esses desafios.

Como implementar as Metas de Segurança do Paciente em sua instituição de saúde

Colocar tudo isso em prática requer um planejamento cuidadoso e a colaboração de toda a equipe de saúde. Este guia apresenta os passos fundamentais para garantir a aplicação dessas metas, promovendo a segurança e a qualidade do atendimento. Confira:

1. Formação de um Comitê de Segurança do Paciente

  • Objetivo: Criar um grupo responsável por supervisionar a implementação das metas.
  • Ação: Reúna líderes de diversas áreas (médica, enfermagem, farmácia, administração) para compor o comitê. Este grupo será responsável por coordenar as atividades e garantir que as práticas sejam seguidas.

2. Avaliação da Infraestrutura

  • Objetivo: Verificar se a infraestrutura atual suporta as práticas necessárias para as metas de segurança.
  • Ação: Realize uma análise das instalações físicas, equipamentos e tecnologias disponíveis. Identifique possíveis melhorias, como a necessidade de sistemas de identificação eletrônica para pacientes ou a implementação de prontuários eletrônicos seguros.

3. Capacitação da Equipe

  • Objetivo: Garantir que todos os profissionais estejam capacitados para aplicar as metas.
  • Ação: Desenvolva programas de treinamento contínuos que abordem as seis metas internacionais de segurança do paciente. Inclua temas como comunicação efetiva, identificação correta do paciente, segurança na administração de medicamentos, entre outros.

4. Implementação das Práticas

  • Objetivo: Colocar em prática as ações necessárias para o cumprimento das metas.

Identificação Correta do Paciente

Comunicação Efetiva

Segurança na Administração de Medicamentos:

Segurança Cirúrgica

Prevenção de Infecções

Prevenção de Quedas

5. Monitoramento e Melhoria Contínua

  • Objetivo: Avaliar a eficácia das práticas implementadas e realizar ajustes conforme necessário.
  • Ação: Estabeleça indicadores de desempenho e métodos de auditoria para acompanhar a adesão às metas de segurança. Utilize os dados coletados para identificar áreas de melhoria e revisar protocolos, garantindo que as práticas evoluam de acordo com as necessidades.

6. Engajamento dos Pacientes e Familiares

  • Objetivo: Incluir os pacientes e seus familiares no processo de segurança.
  • Ação: Promova a participação ativa dos pacientes e seus familiares, informando-os sobre as práticas de segurança e incentivando-os a fazer perguntas e participar das decisões sobre seu cuidado.

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Além disso, a MyCareforce permite que as instituições acessem um banco de talentos confiável e diversificado, possibilitando uma resposta rápida às demandas de pessoal, o que é essencial para manter o funcionamento eficiente e seguro dos serviços de saúde.

Entenda mais sobre o tema:

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